Presidente da República no Ciclo de conversas “Camões dá que falar”



O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa foi o convidado da sessão especial do Ciclo de conversas “Camões dá que falar” que decorreu no Auditório do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I. P., em Lisboa, no dia 4 de março de 2020.
A sessão teve início com as palavras de boas-vindas do Presidente do Camões I.P., Luís Faro Ramos, a que se seguiu a intervenção do Presidente da República. Antes, à chegada, assinou o Livro de Honra, naquela que foi a primeira visita enquanto Chefe de Estado ao Instituto.
Estiveram presentes, entre outros, a Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro, a Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, e o Secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias.
Estiveram também presentes alguns dos convidados de sessões anteriores do “Camões dá que falar”: Manuel Alegre, Lídia Jorge, Pilar del Río, Catarina Furtado e José Manuel Mendes.
Na sua intervenção o Chefe de Estado considerou que é cada vez mais importante o ensino do português “nos confins do universo” e apontou como desafio tornar a língua universal.
Referiu que “continua a ser importante a presença do ensino de português nas escolas portuguesas em sociedades e em Estados-irmãos da comunidade que fala português mas é cada vez mais importante o ensino do português nos confins do universo, onde essa questão não se levantava há 10, 20 ou 30 anos”, considerou.
Marcelo Rebelo de Sousa apontou como exemplo a importância do ensino da língua portuguesa na China, na Rússia e em países da “África dita francófona” e das “Américas de língua castelhana e inglesa”.
O Presidente da República sublinhou que aquele desígnio constitui uma mudança que corresponde ao desafio de o país ser “uma plataforma de culturas, civilizações, entre continentes”. Reconheceu contudo que “Isso é um desafio muito complexo em termos de definição estratégica” face à “parcimónia de meios”.
Marcelo Rebelo de Sousa disse que observou que o facto de o Secretário-geral das Nações Unidas ser um português [António Guterres] “mudou largamente não o essencial da política externa mas a intensidade das solicitações na efetivação da política externa”. E isso acontece na Defesa, na procura de soluções humanitárias, na mediação de conflitos e no desenvolvimento económico, acrescentou.
Com a Lusa

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